Mundo

Após alerta da ONU, Ucrânia nega ter atacado a maior central nuclear da Europa

Rússia controla parte da região e acusa o país inimigo de atacar a central nuclear

Guerra: central nuclear está ocupada pelas forças russas e é cenário recorrente de incidentes armados (Agence France-Presse/AFP Photo)

Guerra: central nuclear está ocupada pelas forças russas e é cenário recorrente de incidentes armados (Agence France-Presse/AFP Photo)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 8 de abril de 2024 às 10h51.

Última atualização em 8 de abril de 2024 às 10h56.

A Ucrânia rejeitou nesta segunda-feira, 8, as acusações da Rússia de ter atacado com drones a central nuclear de Zaporiyia, que está ocupada pelas forças russas e é cenário recorrente de incidentes armados.

A central, a maior da Europa, está sob controle do Exército russo desde o início da invasão da Ucrânia há dois anos, e os frequentes incidentes nas instalações geram temores de um grave acidente.

O centro governamental ucraniano de combate à desinformação afirmou no Telegram que, pelo contrário, foi a Rússia que atacou a central "com seus drones", alegando que a ameaça à central e à segurança nuclear vinha da Ucrânia.

Segundo o centro, as acusações fazem parte de uma "campanha de provocações e informações falsas" contra a Ucrânia.

A Rússia afirmou no domingo que o território da central foi atacado por drones ucranianos e que um dos dispositivos explodiu sobre um dos reatores, sem causar um aumento nos níveis de radiação.

Por sua vez, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse no Twitter que seus especialistas haviam "confirmado os impactos físicos dos ataques com drones na central de Zaporiyia, incluindo em um de seus seis reatores", sem atribuí-los à Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:UcrâniaRússiaEuropa

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido