Mundo

Após aceno de Trump, China defende diálogo para resolver disputas comerciais com EUA

País se posicionou contra as taxas impostas por Trump durante reunião da OMC nesta semana

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 11h19.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2025 às 12h09.

O governo da China reafirmou sua oposição às tarifas impostas pelos Estados Unidos e enfatizou a necessidade de abordar disputas comerciais por meio de "diálogo" e "consulta", depois que o presidente americano, Donald Trump, disse que um acordo comercial com Pequim "é possível".

Em sua coletiva de imprensa diária, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, declarou nesta quinta-feira, 20, que o gigante asiático “se opõe firmemente aos aumentos de tarifas impostos pelos EUA” e acrescentou que “ambas as partes devem abordar suas preocupações por meio do diálogo e da consulta com base na igualdade e no respeito mútuo”.

O porta-voz ressaltou que Pequim continuará a tomar "as medidas necessárias para defender firmemente seus direitos e interesses legítimos" em um momento em que as tensões comerciais continuam marcando o relacionamento entre as duas potências.

Os comentários foram feitos depois que Trump, falando a bordo do Air Force One, disse que sua relação com o presidente chinês, Xi Jinping, era "muito boa" e que um acordo comercial entre as duas potências poderia ser alcançado no futuro.

Desde seu retorno à Casa Branca, o republicano mantém sua postura protecionista e determinou a imposição de tarifas de 10% sobre produtos chineses, política que tem sido respondida por Pequim com medidas semelhantes sobre produtos americanos, incluindo petróleo e automóveis.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Comércio

Mais de Mundo

Israel libertará 602 prisioneiros palestinos em troca de reféns amanhã

Putin defende aumento da exploração de minerais raros na Rússia

Ministro israelense declara guerra contra o terrorismo após explosões de ônibus

Austrália desvia voos após exercícios militares chineses com "fogo real" em águas próximas