Mundo

Após 540 dias, Bélgica finalmente anunciará formação de Executivo

O novo gabinete belga terá treze ministros, incluindo o primeiro-ministro Elio di Rupo, e seis secretários de Estado

Líder socialista de língua francesa Elio di Rupo apresentará nesta segunda-feira seu programa de governo ao Parlamento e os nomes escolhidos para formar o gabinete (Benoit Doppagne/AFP)

Líder socialista de língua francesa Elio di Rupo apresentará nesta segunda-feira seu programa de governo ao Parlamento e os nomes escolhidos para formar o gabinete (Benoit Doppagne/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 12h41.

Bruxelas - Os seis partidos que compõem o governo de coalizão da Bélgica chegaram nesta segunda-feira a um acordo sobre a composição do Executivo, após vinte horas de negociações.

O novo gabinete belga terá treze ministros, incluindo o primeiro-ministro Elio di Rupo, e seis secretários de Estado, segundo afirmaram diferentes fontes políticas à imprensa local.

Di Rupo apresentará nesta segunda-feira seu programa de governo ao Parlamento e os nomes escolhidos para formar o gabinete. O acordo prevê a divisão dos ministérios entre os partidos, mas cada um deles definirá quem ocupará sua respectiva pasta.

Quando todo o processo estiver concluído, uma crise política que durou um ano e meio e deixou o país sem governo durante 540 dias finalmente terá chegado ao fim.

De acordo com a Constituição, os ministérios serão divididos (seis para cada um) entre os dois grupos da Bélgica, francófonos e flamengos, que são a maioria da população. Este último, porém, terá quatro das seis secretarias de Estado.

Esta é a primeira vez em anos que um francófono será o líder do governo, posto geralmente ocupado por um flamengo. Por isso este grupo ficará com a maior parte das secretarias de Estado. 

Acompanhe tudo sobre:BélgicaCrises em empresasEuropaGovernoPaíses ricos

Mais de Mundo

Miguel Uribe, candidato presidencial colombiano, é baleado em Bogotá

Milhares de manifestantes protestam em Tel Aviv e no exterior contra a guerra em Gaza

Índia reduziu taxa de pobreza extrema de 27% para 5% em uma década, diz o Banco Mundial

Trump alerta Musk a não apoiar democratas após rompimento, e ameaça: 'consequências gravíssimas'