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Após 1 mês de internação, Mandela continua em estado crítico

Segundo nota divulgada pelo governo da África do Sul, o ex-presidente, de 94 anos, permanece em estado crítico e estável


	Apoiadores de Mandela acendem velas pedindo a sua recuperação na catedral de Cape Town, na África do Sul
 (REUTERS/Mark Wessels)

Apoiadores de Mandela acendem velas pedindo a sua recuperação na catedral de Cape Town, na África do Sul (REUTERS/Mark Wessels)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 10h01.

Brasília – Após um mês de internação, o Prêmio Nobel da Paz de 1993 e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, de 94 anos, permanece em estado crítico e estável. Em nota divulgada pela Presidência da República da África do Sul , o presidente sul-africano, Jacob Zuma, agradece as orações e a comunidade internacional.

"Agradecemos ao público que acompanha de fora do hospital [onde está Mandela, em Pretória]”, diz o texto.

“Muitos grupos e indivíduos se reuniram com dignidade, respeitando a privacidade de Madiba [apelido do ex-presidente], dos pacientes, seus parentes e funcionários do hospital. Apreciamos as orações e agradecemos à comunidade internacional e suas mensagens para Madiba e sua família'', acrescenta a mensagem.

Mandela está internado há um mês em Pretória, no Medi-Clinic Heart Hospital, devido a uma infecção pulmonar. Do lado de fora do hospital, uma multidão aguarda por informações sobre Madiba, palavra que significa Conciliador.

Paralelamente, a família de Mandela diverge sobre o local onde ele deve ser sepultado. Há queixas na Justiça de alguns parentes de Mandela contra seu neto Mandla, que é acusado de tentar controlar as decisões. Graça Machel também assina a queixa contra o neto do ex-presidente. Mandela indicou para a família que quer ser enterrado no jazigo familiar de Qunu.

O grupo étnico Xhosa ao qual Mandela pertence, orienta que o morto seja enterrado com os parentes mais próximos, como pais e filhos. No jazigo, que o ex-presidente quer ser enterrado, estão o pai de Mandela e alguns parentes, menos três filhos que foram sepultados em outro local por determinação do neto Mandla.

* Com informações da Presidência da República da África do Sul.

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