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Apocalypse now: Putin e Trump no Vietnã

ÀS SETE - Os dois devem se encontrar para discutir principalmente um apoio nas sanções à Coreia do Norte

PUTIN E TRUMP EM SEU ÚLTIMO ENCONTRO: revelações sobre a influência russa nas eleições só crescem, mas não devem entrar na pauta no Vietnã / Carlos Barria/ Reuters (Carlos Barria/Reuters)

PUTIN E TRUMP EM SEU ÚLTIMO ENCONTRO: revelações sobre a influência russa nas eleições só crescem, mas não devem entrar na pauta no Vietnã / Carlos Barria/ Reuters (Carlos Barria/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2017 às 07h05.

Última atualização em 10 de novembro de 2017 às 07h22.

Com sua viagem de 12 dias pela Ásia chegando ao fim, o presidente americano Donald Trump tem um encontro esperadíssimo nesta sexta-feira e no decorrer do final de semana, no Vietnã. Trump deve se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin, conforme declarou o Kremlin, nos bastidores do Fórum Econômico da Ásia do Pacífico.

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Trump, sob uma chuva de críticas nos Estados Unidos sobre sua relação com o governo russo, deve se encontrar com Putin para discutir principalmente um apoio nas sanções à Coreia do Norte.

“Putin é muito importante porque ele pode nos ajudar com a Coreia do Norte. Ele pode nos ajudar com a Síria. É também preciso falar sobre a Ucrânia”, disse Trump em entrevista à rede de TV Fox News.

Em casa, qualquer movimento de Trump em direção a Putin é mal visto, principalmente porque o governo americano está sob investigação para saber qual seu grau de participação na interferência russa das eleições. A abordagem que Trump dá a outros líderes internacionais, bem mais emocional do que a tradicional diplomacia, não colabora para a percepção de que o presidente é conivente com Putin.

O secretário de Estado Rex Tillerson afirmou que Trump irá pressionar novamente o russo sobre a interferência na corrida eleitoral, mas analistas duvidam que o próprio Trump queira mexer nesse vespeiro com tanta intensidade.

A simples presença de Trump no tem neste final de semana no fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) é inusitada. Uma de suas primeiras medidas quando assumiu o posto foi retirar os Estados Unidos do Tratado Trans-Pacífico (TTP), que reuniria boa parte dos países presentes no encontro que começa hoje, afirmando que preferia acordos bilaterais.

O TTP deve ser um dos principais pontos do debate, o que lega a Trump uma posição no mínimo desconfortável. Na abertura do evento, ele afirmou que não permitirá “abusos comerciais crônicos”.

Ou seja, reunido com Putin e as maiores economias do Pacífico, Trump está entre alguns de seus maiores antagonistas. Mas não ousará criticar o russo publicamente.

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