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Apesar de ultimato da Liga Árabe, pelo menos 14 pessoas morrem na Síria

Um soldado desertor e um civil perderam a vida na província de Hama, enquanto outras quatro pessoas morreram em Idleb, duas em Homs, dois em Dir Zur e uma em Reqa

As localidades mais afetadas pela repressão do regime sírio foram novamente os principais enclaves dos rebeldes (Khaled Desouki/AFP)

As localidades mais afetadas pela repressão do regime sírio foram novamente os principais enclaves dos rebeldes (Khaled Desouki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 18h04.

Cairo - Pelo menos 14 pessoas morreram nesta quinta-feira na Síria, entre elas duas crianças e quatro soldados desertores, vítimas da repressão das forças de segurança do regime de Bashar al-Assad, apesar do ultimato dado pela Liga Árabe para as autoridades do país acabarem com a violência.

Os Comitês de Coordenação Local afirmaram que um soldado desertor e um civil perderam a vida na província de Hama, enquanto outras quatro pessoas morreram em Idleb, duas em Homs, dois em Dir Zur e uma em Reqa.

As localidades mais afetadas pela repressão do regime sírio foram novamente os principais enclaves dos rebeldes, Hama, Homs e Idleb. Nesta província, um grupo de militares dissidentes atacou com lança-granadas um prédio governamental que acolhia soldados do regime de Bashar al-Assad, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A entidade também afirmou que as duas vítimas em Homs foram atingidas por disparos efetuados de um posto de controle. Em Hama, 27 pessoas foram detidas pelas forças de segurança. Em Dir Zur, uma menina de oito anos foi morta vítima de uma bala perdida.

A violência no país acontece apesar do ultimato de três dias que a Liga Árabe deu a Damasco para interromper a repressão e permitir a entrada de observadores internacionais na Síria.

Nesta quinta, entrou em vigor a suspensão do país da organização, que ocorreu após as autoridades da Síria não terem participado de uma reunião da Liga em Rabat, capital do Marrocos.

Caso não cumpra as exigências, o regime de Bashar al-Assad poderá enfrentar novas sanções.

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