O chefe do serviço secreto americano foi acusado de levar vinte prostitutas para o quarto de hotel em que os agentes estavam hospedados (©AFP/Arquivo / Paul J. Richards)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2012 às 16h14.
Washington - O presidente americano, Barack Obama, mantém sua confiança no diretor do Serviço Secreto, Mark Sullivan, apesar do escândalo sexual que envolveu membros desta divisão de elite, afirmou o seu porta-voz nesta terça-feira.
Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, reagiu às últimas acusações sobre a conduta inapropriada de agentes do serviço, que se envolveram com prostitutas na Colômbia.
Obama declarou no domingo que esperava uma investigação "rigorosa" do caso.
De acordo com a senadora Susan Collins, os agentes secretos levaram para seus aposentos pelo menos 20 mulheres nos dias anteriores a VI Cúpula das Américas, realizada no último fim de semana na colombiana Cartagena.
"São 11 agentes secretos e oficiais envolvidos" no escândalo sexual, assegurou Collins em um comunicado divulgado nesta terça-feira. Collins, a figura republicana com mais peso no Comitê para a Segurança Nacional e Assuntos Governamentais do Senado, foi informada dos detalhes do escândalo na noite de segunda-feira por Mark Sullivan.
"Cerca de 20 mulheres foram levadas para o hotel, mas existem marinheiros que supostamente também estão envolvidos no caso", afirmou Collins.
"O diretor Sullivan está, com razão, consternado com os atos deste grupo do Serviço Secreto e está liderando uma rigorosa investigação interna", disse a senadora.
O governo americano decidiu na sexta-feira passada repatriar os 11 agentes e outros oficiais por "má conduta", após serem acusados de levar prostitutas para o hotel onde estavam hospedados em Cartagena.