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Aparição de Kamala Harris em programa de TV viola regras, diz órgão regulador dos EUA

Candidata democrata esteve no famoso “Saturday Night Live” no último sábado, três dias antes das eleições

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 4 de novembro de 2024 às 07h46.

Última atualização em 4 de novembro de 2024 às 12h01.

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Um funcionário da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) afirmou que a aparição surpresa da candidata presidencial democrata, Kamala Harris, no programa “Saturday Night Live” (SNL) neste fim de semana violou as regras de “tempo igualitário” de exposição entre todos os candidatos à Casa Branca.

Brendan Carr, comissário da entidade, disse na rede social X que a aparição de Harris no programa “é um esforço claro e flagrante para contornar a regulamentação de tempo igualitário da FCC”.

“O objetivo da regulamentação é evitar exatamente esse tipo de conduta tendenciosa e partidária: um programa licenciado usando as ondas de rádio públicas para exercer influência em nome de um candidato às vésperas de uma eleição. A menos que o programa tenha oferecido tempo igual a outras campanhas qualificadas”, acrescentou Carr, que foi nomeado quando Donald Trump era presidente.

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Lorne Michaels, o produtor executivo do "SNL", que comemora sua 50ª temporada na emissora "NBC", disse ao portal "The Hollywood Reporter" em setembro que nem Kamala Harris nem seu adversário, o republicano Donald Trump, apareceriam no programa.

“Não é possível trazer as pessoas que estão concorrendo por causa das leis eleitorais e das cláusulas de igualdade de tempo”, disse Michaels ao veículo.

“Não é possível ter os principais candidatos sem ter todos os candidatos, e há muitos candidatos menores que só estão na cédula de votação em, digamos, três estados, e isso fica realmente complicado”, acrescentou.

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No sábado, Kamala fez uma aparição surpresa junto com sua imitadora Maya Rudolph para pedir votos e fazer piadas sobre seu rival.

Kamala apareceu por alguns minutos no programa de comédia, que é transmitid ao vivo de Nova York, para pedir aos americanos que a ajudem a “acabar com a dramalhice”, um jogo de palavras que Rudolph popularizou durante a campanha ao fazer imitações da candidata democrata.

Como se as duas estivessem de frente uma para a outra em um espelho e vestidas exatamente da mesma forma, Kamala Harris disse ao seu alter ego: “Não se preocupe, você pode fazer coisas que seu oponente não pode fazer, como abrir portas”.

A piada se referia a um vídeo desta semana em que Trump tem dificuldade para subir em um caminhão de lixo, no qual ele queria zombar do comentário do presidente Joe Biden, que chamou seus apoiadores republicanos de “lixo”.

Alguns espectadores apontaram que o esquete do sábado passado foi muito semelhante a outro segmento de comédia no qual Trump participou com o apresentador Jimmy Fallon no "Tonight Show" em 2015.

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