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Ao menos 643 pessoas morreram desde início de ofensiva em Aleppo

Desses mortos, pelo menos 559 perderam a vida pelos ataques aéreos e de artilharia contra os distritos orientais

Aleppo: apuração não inclui as baixas dentro das fileiras do Exército sírio e de seus aliados (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: apuração não inclui as baixas dentro das fileiras do Exército sírio e de seus aliados (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 08h45.

Beirute - Pelo menos 643 pessoas morreram em Aleppo (norte) desde o início da ofensiva do Exército e seus aliados contra a parte leste da cidade, controlada pelos opositores, em 15 de novembro, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desses mortos, pelo menos 559 perderam a vida pelos ataques aéreos e de artilharia contra os distritos orientais da população: 324 eram civis, entre eles 44 menores e 22 mulheres, enquanto 235 eram combatentes de facções rebeldes e islâmicas, dos quais seis eram líderes.

Por outro lado, pelo menos 73 civis - que incluem 29 menores e seis mulheres - morreram pelo impacto de projéteis lançados pelos grupos armados opositores contra áreas em poder das autoridades no oeste.

A estas vítimas mortais se somam outros nove cidadãos que faleceram pela queda de projéteis disparados pelas facções islâmicas e insurgentes contra o distrito de Al Sheikh Maqsud, em mãos das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe.

Nesse bairro, também morreram pelo mesmo motivo dois membros das chamadas Forças de Proteção al Yuhaira, que é um corpo paramilitar que atua nas zonas sob o domínio dos soldados curdos.

Esta apuração não inclui as baixas dentro das fileiras do Exército sírio e de seus aliados.

Nas últimas semanas, as forças armadas avançaram pelo leste de Aleppo, onde tomaram o controle de vários bairros.

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