Mundo

Anvisa publica regras para produtos biotecnológicos

Objetivo do governo é estimular a produção de remédios do gênero no país

Alexandre Padilha quer usar mais remédios biotecnológicos no SUS (Wikimedia Commons)

Alexandre Padilha quer usar mais remédios biotecnológicos no SUS (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 15h25.

Rio de Janeiro – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou dois guias com regras para registros de produtos biotecnológicos no Brasil, informou hoje o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, a publicação dos guias, que trazem regras “claras” para o Brasil, é um estímulo para a produção nacional de produtos biotecnológicos, o que pode garantir remédios mais baratos. Com isso, de acordo com Padilha, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ampliar o atendimento à população.

“Os produtos biotecnológicos são a nova fronteira de medicamentos para tratamentos, sobretudo, de câncer e doenças infecciosas. São os novos tratamentos mais eficazes e seguros para população. No rol de medicamentos que usamos hoje no SUS, 1% dele é biotecnológico, mas ele compromete 34% do orçamento do Sistema Único de Saúde. Quando começarmos a produzir aqui no Brasil, poderemos reduzir o preço e atender um número maior de pessoas.”

Outros dois guias específicos para o registro dos medicamentos Interferon Alfa, usado no combate a infecções virais e tipos de câncer, e Heparina, que tem função anticoagulante, foram publicados pela Anvisa. Padilha disse que agência também criou uma câmara técnica para propor novas políticas para os produtos biotecnológicos. “A ideia é que a gente possa ter instrumentos mais claros para a indústria poder produzir esses produtos no Brasil.”

Acompanhe tudo sobre:AnvisaBiotecnologiaRegulamentaçãoSaúde no Brasil

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'