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Antes de abdicar, imperador japonês visita Okinawa

Ele e a imperatriz Michiko ficarão três dias na ilha onde aconteceu uma das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial

Akihito: o imperador diminui suas atividades oficiais por conta da sua frágil saúde (Issei Kato/Reuters)

Akihito: o imperador diminui suas atividades oficiais por conta da sua frágil saúde (Issei Kato/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de março de 2018 às 10h44.

Tóquio - Akihito, o imperador de Japão, visitou nesta terça-feira o arquipélago de Okinawa, palco de uma das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial, naquela que possivelmente será a sua última viagem como ocupante do Trono de Crisântemo antes de abdicar.

Ele e a imperatriz Michiko, que ficarão três dias em Okinawa, chegaram hoje à ilha de Naha e visitaram um monumento em homenagem aos mortos na guerra. A viagem, organizada pelo "grande desejo" do imperador de voltar a estas ilhas, segundo a Agência da Casa Imperial, é a 11ª de Akihito a esse lugar. Após assumir em 1989, Akihito se tornou, em 1993, o primeiro imperador japonês a visitar esta cidade, que até o final do século XIX era um território independente.

A viagem é muito provavelmente a última do imperador, já que ele diminuiu significativamente as suas atividades oficiais por conta da idade e da delicada saúde. Akihito, que durante todo o reinado foi um firme defensor do pacifismo, deve deixar as funções públicas em abril de 2019.

Durante a visita, o casal também visitará um museu sobre a história do karatê, que tem as suas origens em Okinawa, e irão a Yonaguni, a ilha mais a oeste do arquipélago japonês.

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