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Analistas recolheram restos humanos em local do acidente

70 analistas holandeses e australianos levaram do local do acidente do voo MH17 todos os restos humanos encontrados na região, disse responsável da missão


	Homem caminha em meio aos destroços do Boeing 777: 298 pessoas morreram
 (AFP/Getty Images)

Homem caminha em meio aos destroços do Boeing 777: 298 pessoas morreram (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 13h39.

Bruxelas - Uma equipe de 70 analistas holandeses e australianos levaram nesta sexta-feira do local do acidente do voo MH17 "todos os restos humanos encontrados" na área do desastre, informou o responsável da missão de repartição, o holandês Pieter-Jaap Aalbersberg.

Em comunicado distribuído pelo governo holandês em Haia, Aalbersberg explica que a equipe "concluiu por hoje seu trabalho no local do acidente do MH17".

"Eles levaram consigo todos os restos humanos achados" no local, indicou o analista holandês.

"Nos satisfaz saber que estes restos podem ser transportados à Holanda. Esperamos que isso sirva de consolação para os parentes em luto. Para nós é um alívio", indicou.

A equipe de analistas holandeses e australianos se encontra agora a caminho de uma nova fase, explicou Aalbersberg.

"Todos os analistas da missão de repatriação transferem sua base a Soledar", ao noroeste do local do acidente, apesar de Kharkiv seguir sendo sua base logística, assinalou.

Mais de 200 especialistas trabalham na Holanda no processo de identificação dos corpos achados no lugar do acidente do Boeing, que em 17 de julho foi supostamente derrubado por um míssil desde território pró-Rússia.

Em paralelo, o trabalho de identificação ocorre na base militar de Hilversum, no norte da Holanda.

Hoje foi identificada uma segunda vítima, também de nacionalidade holandesa como a primeira, segundo indicou o governo holandês.

Por enquanto chegaram à base 228 féretros, mas os restos que contêm cada um deles não têm por que corresponder a uma só vítima.

O Ministério de Segurança e Justiça assinalou hoje que o processo pode durar o tempo que for, até cada uma das 298 vítimas - das quais 196 com nacionalidade holandesa - ter sido identificadas.

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