Ana de Hollanda, ministra da Cultura: pagamento de taxas ao Ecad será discutido para reforma (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2011 às 19h34.
Brasília - A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse na tarde de hoje que a crise atribuída a sua gestão é "fabricada". "Não vejo como crise. É parte do processo da cultura. Se você for olhar, o ministério sempre teve crise: a aceitação de um lado, a insatisfação do outro lado", afirmou a ministra depois de visitar a Casa de Rui Barbosa.
A instituição, vinculada ao ministério, ganhou visibilidade nacional por conta da polêmica em torno do nome do sociólogo Emir Sader, que iria assumir sua presidência. Como ele incomodou a ministra e até a presidente Dilma Rousseff, ao fazer declarações infelizes, acabou sendo trocado pelo sociólogo Wanderley Guilherme dos Santos, que ainda tomará posse.
Na casa, Ana se reuniu com funcionários e os tranquilizou, dizendo que a gestão de Wanderley Guilherme será de continuidade em relação à atual, de José Almino de Alencar. A ministra também comentou, depois da visita, outra questão controversa, a dos diretos autorais.
Ela garantiu que a nova legislação, assim como a vigente, será analisada por advogados especializados na área e que todas as áreas da cultura serão ouvidas. "É minha responsabilidade. Não posso endossar um projeto que eu não conheço e que está sendo questionado".