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Amiga de presidente da Coreia do Sul se desculpa por escândalo

Choi Soon-sil, amiga de Park Geun-hye, e ex-funcionários do governo estão sendo julgados por abuso de poder e fraude

Choi Soon-sil, amiga da presidente da Coreia do Sul acusada de tráfico de influência: "peço desculpas ao povo do país" (Korea Pool/Getty Images)

Choi Soon-sil, amiga da presidente da Coreia do Sul acusada de tráfico de influência: "peço desculpas ao povo do país" (Korea Pool/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2016 às 09h40.

Seul - A amiga da presidente impedida da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que está no cerne de um escândalo de corrupção que engoliu a gestão da presidente, pediu desculpas nesta segunda-feira quando foi interrogada por um comitê parlamentar especial, disse um membro da oposição.

Choi Soon-sil, que Park diz ter procurado em momentos difíceis, negou as principais acusações que lhe fizeram, como conspirar com a presidente para pressionar grandes empresas para que dessem dinheiro para fundações que ela controlava, relatou o parlamentar.

"Peço desculpas ao povo do país", disse Choi, segundo o parlamentar do opositor Partido Democrático, Sohn Hye-won, que visitou Choi no Centro de Detenção de Seul e mais tarde reproduziu o que ela havia dito durante uma audiência do comitê.

Choi e ex-funcionários do governo estão sendo julgados por abuso de poder e fraude, e devido a outras acusações também estão sendo investigados por um procurador especial que analisa o papel de Park no escândalo.

A visita aconteceu depois de Choi ignorar várias convocações para comparecer a audiências no Parlamento.

Os procuradores que indiciaram Choi no mês passado disseram que Park se uniu a ela e com ex-assessores para induzir grandes conglomerados a oferecerem o equivalente a 64 milhões de dólares a fundações criadas para sustentar suas iniciativas políticas.

Park negou qualquer irregularidade, mas pediu desculpas pelo descuido de seus laços com Choi.

A abertura o processo de impeachment de Park, decidido no dia 9 de dezembro, está sendo analisado pela Corte Constitucional, que tem até 180 dias para tomar uma decisão.

Park é imune a um processo enquanto permanecer no cargo, embora seus poderes tenham sido suspensos.

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