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Americanos vão às urnas nos EUA; resultado pode custar reeleição de Trump

As pesquisas apontam um cenário favorável aos democratas na Câmara dos Representantes e no Senado, onde eles buscam ter a maioria das cadeiras

Eleição legislativa nos Estados Unidos (Nick Oxford/Reuters)

Eleição legislativa nos Estados Unidos (Nick Oxford/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 13h45.

Última atualização em 6 de novembro de 2018 às 14h32.

Washington - As primeiras seções eleitorais na costa leste dos Estados Unidos abriram nesta terça-feira às 6h locais (9h em Brasília) para renovar as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e um terço das 100 que compõem o Senado.

Estados como Nova York, Nova Jersey, Connecticut e Maine foram alguns dos primeiros a abrir os centros de votação, aos quais se somarão nas próximas horas todos os estados do país em função de seus fusos horários.

Os eleitores, que compareceram às seções desde o início da manhã para votar, enfrentam um clima pouco favorável no litoral leste, com tempestades persistentes e chuvas em toda a região, sobretudo no nordeste do país, a parte mais populosa.

As últimas seções a abrir e fechar serão nos estados da costa oeste, além dos centros de votação no Alasca e no Havaí.

As pesquisas indicam um resultado eleitoral incerto, por isso os analistas preveem uma longa noite antes de conhecer a nova composição do Congresso.

As pesquisas apontam para um panorama favorável aos democratas na Câmara dos Representantes, onde eles precisam vencer 23 cadeiras para recuperar uma maioria que os republicanos ostentam desde 2011.

No Senado, o mapa é muito menos favorável para os progressistas, onde eles precisam defender mais cadeiras que os republicanos, e em estados especialmente conservadores.

Atualmente, os republicanos têm uma maioria de 51 a 49 no Senado, que as pesquisas indicam que deve ser mantida.

Além das eleições legislativas, os cidadãos de 36 estados também elegerão seus governadores, em um pleito que está sendo encarado como um referendo da gestão do presidente Donald Trump.

Trump, que em janeiro cumprirá dois anos na presidência, se envolveu bastante nesta campanha, centrada em temas de abrangência nacional, como a evolução da economia e a imigração.

Em seu comício de fechamento de campanha na noite de ontem no Missouri, Trump credenciou o pleito como um referendo sobre a sua presidência.

"De certo modo, eu estou na cédula de votação", disse Trump.

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