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Chile torna-se primeiro sul-americano a taxar carbono

Imposto sobre o carbono no Chile tem como alvo o setor de energia, particularmente geradoras que operam usinas térmicas


	Poluição: Chile começará a taxar a emissão de dióxido de carbono (CO2)
 (AFP/Arquivos)

Poluição: Chile começará a taxar a emissão de dióxido de carbono (CO2) (AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 22h50.

São Paulo - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, promulgou nova legislação fiscal ambiental nesta sexta-feira, tornando o país o primeiro na América do Sul a taxar a emissão de dióxido de carbono (CO2).

Como parte de uma ampla reforma fiscal, o imposto sobre o carbono no Chile tem como alvo o setor de energia, particularmente geradoras que operam usinas térmicas com capacidade instalada igual ou superior a 50 megawatts.

Serão cobrados destas instalações 5 dólares por tonelada de dióxido de carbono (CO2) liberado. As usinas térmicas a biomassa e pequenas instalações serão isentas.

O novo imposto destina-se a obrigar os produtores de energia a mover-se gradualmente para fontes mais limpas para ajudar a reduzir as emissões de gases do efeito estufa no país.

Neste ano, o México impôs um imposto sobre a venda de vários combustíveis fósseis, com base no seu teor de carbono, com média de 3 dólares por tonelada de CO2.

No México, as empresas podem usar os créditos de carbono para deduzir seus impostos, algo não considerado no Chile.

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