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América Latina e Caribe ultrapassam os 200 mil mortos por Covid-19

Número de casos na região dobrou desde o dia 23 de junho. Especialistas apontam que os registros oficiais são subestimados

Brasil atingiu número de 93.563 mortos (Hindustan Times / Colaborador/Getty Images)

Brasil atingiu número de 93.563 mortos (Hindustan Times / Colaborador/Getty Images)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 2 de agosto de 2020 às 09h49.

Última atualização em 2 de agosto de 2020 às 11h55.

América Latina e Caribe registraram mais de 200.000 mortos por coronavírus, três quartos deles apenas no Brasil e México, segundo um balanço realizado pela AFP com dados oficiais neste domingo (2) às 08h30 GMT (05h30 horário de Brasília).

Com um total de 200.212 mortos e 4.919.054 casos, América Latina e Caribe é a segunda região mais afetada pela COVID-19, atrás da Europa que registra 210.435 mortos e 3.189.322 casos.

No total, a pandemia deixou 685.192 mortos no mundo e infectou 17.868.148 pessoas.

Brasil (93.563 mortos) e México (47.472) são os países latino-americanos mais afetados, seguidos pelo Peru (19.408), Colômbia (10.330) e Chile (9.533).

Sobre o número de mortos em relação à população, o Peru registra 589 mortos por milhão de habitantes, o que o coloca na 6º posição da lista mundial, à frente do Chile (499), Brasil (440), México (368) e Panamá (336).

Os mortos na América Latina e Caribe representam cerca de um terço dos registrados no mundo devido à COVID-19, atrás da Europa (mais de um terço), mas à frente dos Estados Unidos e Canadá (cerca de um quarto).

A região ultrapassou os 10.000 mortos em 28 de abril e os 100.000 mortos em 23 de junho. Em pouco mais de um mês os casos dobraram, superando os 200.000 mortos, uma aceleração que se intensificou em julho.

Em média, em julho foram registradas 2.610 novas mortes diariamente na região.

O número de casos confirmados na América Latina e Caribe se aproxima dos 5 milhões. Deles, mais da metade está situada no Brasil (mais de 2,7 milhões de casos oficialmente declarados), o que o torna o segundo país com mais casos no mundo, atrás dos Estados Unidos (mais de 4,6 milhões de casos).

Alguns especialistas estimam que o número de mortos oficialmente declarados na região está subestimado.

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