Mundo

América Central é região com mais mortes violentas, diz ONU

Este relatório, publicado a cada 3 ou 4 anos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), contabiliza todas as mortes violentas

Funcionários do Departamento de Homicídios do Panamá consolam um casal que perdeu o filho em um tiroteio, na Cidade do Panamá (Teresita Chavarria/AFP)

Funcionários do Departamento de Homicídios do Panamá consolam um casal que perdeu o filho em um tiroteio, na Cidade do Panamá (Teresita Chavarria/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 14h49.

Genebra - A América Central foi, entre 2007 e 2012, a região com a maior taxa de mortes violentas, à frente de locais onde existem conflitos, como o Oriente Médio, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta sexta-feira.

Este relatório, publicado a cada 3 ou 4 anos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), contabiliza todas as mortes violentas, relacionadas ou não a um conflito armado.

Entre 2007 e 2012, a América Central registou uma taxa de 33,6 mortes violentas por 100 mil habitantes, número que coloca a região à frente de África do Sul, Caribe e América do Sul.

A região já ocupava o primeiro lugar no relatório anterior, que abrangia o período 2004-2009, com uma taxa de 29 mortes por 100.000 habitantes.

Honduras (90,4 óbitos por 100.000 habitantes), considerado o país mais perigoso do mundo pela ONU, e Venezuela (72,2 mortes por 100.000 habitantes) são, respectivamente, segundo e terceiro na lista de países que registraram um aumento acentuado na violência em 2012.

A Síria, imersa em uma guerra civil desde março de 2011, lidera a lista, com 180,2 óbitos por 100 mil em 2012.

Globalmente, o relatório reflete um declínio contínuo na média anual de mortes violentas: 508.000 entre 2007 e 2012, contra 540.000 entre 2004 e 2007.

Acompanhe tudo sobre:América CentralMortesONUOriente Médio

Mais de Mundo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de distância de um cessar-fogo, diz embaixador israelense

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, é eleito presidente do Uruguai

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai