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Ameaça de vulcão persiste sobre milhares de indonésios

Quase 30 mil moradores tiveram que deixar localidades em um raio de 6 quilômetros de distância do vulcão

Mulher que vive perto do vulcão Sinabung descansa em refúgio temporário no distrito de Karo, em Sumatra (Bay Ismoyo/AFP)

Mulher que vive perto do vulcão Sinabung descansa em refúgio temporário no distrito de Karo, em Sumatra (Bay Ismoyo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Kabanjahe, Indonésia - Quase 30.000 habitantes permaneciam bloqueados nesta terça-feira em abrigos após a erupção do vulcão Sinabung, na ilha indonésia de Sumatra, que voltou a entrar em atividade depois de 400 anos.

Os moradores foram obrigados a abandonar uma área situada em um raio de seis quilômetros ao redor do vulcão, que entrou em erupção no domingo, pela primeira vez em quatro séculos.

"As pessoas perguntam se podem voltar para casa para alimentar seus animais e proteger seus bens, mas não podem abandonar os abrigos provisórios", declarou Agus Widisono, coordenador das operações de emregência.

"O vulcão segue expelindo fumaça e cinzas, mas a nuvem alcança apenas 50 metros, contra os 2.000 de ontem", afirmou o vulcanologista Agus Budianto.

"Mas nossos instrumentos ainda registram tremores no vulcão, o que significa que há uma pressão do magma", completou, antes de afirmar que uma nova erupção é possível.

Depois da erupção de domingo, as cinzas se dispersaram a uma distância de 30 quilômetros do vulcão e as companhias aéreas foram aconselhadas a desviar os aviões da região.

O Sinabung é um dos 69 vulcões ativos na Indonésia, país que fica no "anel de fogo" do Pacífico, onde a atividade vulcânica e sísmica é muito forte.

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