Mundo

Amazonas terá pesquisas de biocombustíveis

Serão destinados 3 milhões de reais para desenvolvimento de pesquisas ligadas a fontes alternativas de combustível

Principal objetivo do projeto é permitir que a comunidades amazonenses abandonem o uso de geradores de energia a diesel (.)

Principal objetivo do projeto é permitir que a comunidades amazonenses abandonem o uso de geradores de energia a diesel (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h41.

Manaus - Termina hoje (21) o prazo de inscrição para interessados em desenvolver pesquisas na área de produção e uso de fontes de energia com matéria-prima de origem orgânica (vegetal, animal e microrganismos), no interior do Amazonas no Programa de Apoio à Pesquisa em Biocombustíveis (Biocom). As informações estão disponíveis na página eletrônica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) – http://www.fapeam.am.gov.br

O edital prevê investimentos de R$ 3 milhões no programa. Os recursos terão origem federal (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq) e estadual (Fapeam). Segundo o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, o programa proporcionará a auto-sustentabilidade de diversas comunidades amazonenses como iniciativa de inclusão social e desenvolvimento regional.

Além disso, Sena lembra que o estado já tem pesquisas no segmento de biocombustíveis, mas destaca que o programa tem um propósito maior, que é iniciar uma mudança do ponto de vista da autonomia energética de muitas comunidades que vivem no Amazonas e que ainda precisam de geradores para obter energia elétrica em algumas horas do dia.

"Vislumbramos que esse programa inovador possa iniciar um processo de mudança que permita com que muitas comunidades amazonenses abandonem o uso de geradores de energia a diesel e possam contar com uma alternativa melhor, inclusive sob a perspectiva ambiental", disse à Agência Brasil.

Cada projeto aprovado para participar do Biocom terá o valor máximo para gastos com custeio, capital e bolsas de até R$ 300 mil, destinados ao cumprimento exclusivo das atividades programadas. Os projetos terão prazo de execução de 24 meses. As pesquisas começam em junho.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolPreservação ambiental

Mais de Mundo

Em Nova York, Milei se encontra pela 3ª vez com Musk

Evo Morales lidera marcha contra presidente da Bolívia em meio a tensões políticas

Ataque de Israel ao Líbano é revoltante e há risco de guerra total, diz Celso Amorim

Superiate naufragado na Itália pode guardar 'dados confidenciais' e senhas de governos nos cofres