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Amazon e Google banem bandeira dos confederados em protesto

A bandeira se tornou um chamariz para a revolta sobre o assassinato de nove mulheres e homens negros em igreja americana na semana passada


	Sede da Google, em Mountain View: bandeira se tornou um chamariz para a revolta sobre o assassinato de nove mulheres e homens negros
 (Susana Bates/AFP)

Sede da Google, em Mountain View: bandeira se tornou um chamariz para a revolta sobre o assassinato de nove mulheres e homens negros (Susana Bates/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 11h13.

San Francisco - O Google se juntou à Amazon.com e ao eBay na terça-feira em remover mercadorias relacionadas à bandeira dos Estados Confederados de seu site de compras, seguindo a reação de varejistas que possuem lojas físicas ao massacre com motivações racistas em uma histórica igreja de negros na Carolina do Sul, na semana passada.

O Wal-Mart e a Sears proibiram na segunda-feira as vendas de produtos com a imagem da bandeira de batalha dos confederados.

A bandeira se tornou um chamariz para a revolta sobre o assassinato de nove mulheres e homens negros na Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel em Charleston na semana passada.

O atirador acusado Dylann Roff, de 21 anos, é visto posando com a bandeira em fotos publicadas em um site que seria dele.

Legisladores da Carolina do Sul votaram na terça-feira pela abertura do debate sobre a remoção da bandeira do perímetro do Congresso estadual, depois que o governador, Nikki Haley, e outros pediram que ela fosse retirada.

"Determinamos que a bandeira confederada viola nossas políticas de anúncios, que não permitem conteúdo que é visto no geral como expressando ódio contra grupos particulares", disse um representante do Google em comunicado via email à Reuters.

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