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Alunos declaram inocência de iniciar protestos em Hong Kong

As acusações são sobre a ações em setembro de 2014, quando alguns manifestantes saltaram as grades metálicas e entraram na denominada Praça Cívica


	Manifestantes em Hong Kong: o líder do movimento estudantil Scholarim, Joshua Wong, de 18 anos, foi acusado em conjunto com Nathan Law, 22 anos, e Alex Chow, 25 anos, da Federação de Estudantes
 (Getty Images)

Manifestantes em Hong Kong: o líder do movimento estudantil Scholarim, Joshua Wong, de 18 anos, foi acusado em conjunto com Nathan Law, 22 anos, e Alex Chow, 25 anos, da Federação de Estudantes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 08h56.

Três líderes estudantis declararam-se hoje não culpados das acusações sobre o protesto de 26 de setembro do ano passado, em Hong Kong, que marcou o início da ocupação das ruas da cidade durante mais de dois meses.

As acusações são sobre a ações do dia 26 de setembro de 2014, quando alguns manifestantes concentrados junto à sede do Governo de Hong Kong, saltaram as grades metálicas e entraram na denominada Praça Cívica.

O líder do movimento estudantil Scholarim, Joshua Wong, de 18 anos, foi acusado na semana passada, em conjunto com Nathan Law, 22 anos, e Alex Chow, 25 anos, da Federação de Estudantes, em uma decisão que ativistas descrevem como “perseguição política”.

Sobre os três líderes recaem acusações de reunião ilegal e incitação para participar em reunião ilegal. O caso foi adiado para 30 de outubro.

Os três líderes estudantis já tinham sido acusados de obstrução à polícia em um protesto anterior, em junho do ano passado, cujo julgamento foi adiado para 26 de outubro.

Os estudantes estavam entre as dezenas de pessoas que, em junho do ano passado, se concentraram do lado de fora do Gabinete de Ligação do Governo Central Chinês em Hong Kong para se oporem a um Livro Branco, no qual a China reafirmou o seu controle sobre a região especial chinesa. Uma cópia do documento foi queimada nesse protesto.

A proposta que esteve na origem do movimento Occupy Central dava, pela primeira vez, oportunidade a todos residentes de Hong Kong de votarem em 2017 nas eleições para o chefe do Executivo, mas sob a condição de que todos os candidatos – dois ou três no máximo – fossem pré-selecionados por um comitê em conjunto com Pequim.

O plano de reforma política proposto pelo governo de Hong Kong e apoiado pelas autoridades de Pequim foi derrotado pelo Conselho Legislativo da região em junho deste ano.

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