SANDERS E HILLARY: debate em Nova York poucos dias antes das prévias / Carlo Allegri / Reuters
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2016 às 18h36.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h35.
Sanders e Clinton no ringue
Acontece nesta quinta-feira o último debate programado entre os candidatos à nominação do Partido Democrata nos Estados Unidos. Hillary Clinton e Bernie Sanders têm se alfinetado com maior intensidade nas últimas semanas, antes das primárias de Nova York e o debate desta noite, no Brooklyn, deve mostrar o nível de exasperação de ambos os lados. Os candidatos não se encontram em um debate desde março e esta é a chance de Sanders fisgar mais alguns delegados em seu estado natal, para tentar diminuir a diferença contra Hillary Clinton.
Estados Unidos em greve
Dezenas de milhares de trabalhadores norte-americanos deixaram de comparecer ao trabalho nesta quinta-feira em decorrência
de disputas trabalhistas. Só de trabalhadores da companhia de telecomunicações Verizon são quase 40.000 grevistas. Eles buscam negociar garantias de emprego com a companhia depois que as conversas sobre seus contratos de trabalho estagnaram. Além disso, milhares de trabalhadores de baixa renda, organizados pela The Fight, espécie de força sindical americana, protestaram pela pauta do salário mínimo de 15 dólares por hora. O foco dos piquetes foi contra o McDonald’s, uma das principais contratantes dos Estados Unidos
que paga baixos salários.
Alô, Putin?
Anualmente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe e responde ligações dos cidadãos de seu país em um programa de
TV. O presidente fala sobre qualquer assunto com os russos, desde aeconomia e questões internacionais, até sobre sua vida pessoal. A maratona de ligações é uma maneira populista de aproximar Putin de seu eleitorado, de maneira controlada e segura, durante a crise econômica que acomete a Rússia. Quando questionado sobre a economia, Putin afirmou que o país “não deve imprimir dinheiro, mas mudar a estrutura da economia”. Ele ainda disse que, apesar do PIB negativo este ano, espera um crescimento de 1,4%
para 2017. O presidente também usou o show para falar sobre sua visão de democracia: “não importa como as pessoas votam, importa quem conta os votos”.
Carros elétricos poluentes
Em Hong Kong, os carros elétricos podem estar sendo responsáveis, indiretamente, por um aumento de 20% nas emissões de dióxido
de carbono, de acordo com analista da Bernstein. Isso acontece porque mais de 50% da eletricidade da região é composta por usinas termoelétricas movidas a carvão. Assim, um aumento do consumo de energia elétrica levaria a uma maior queima de carvão e maior
produção de gás carbônico. Essas informações são um contra senso em uma cidade que busca diminuir sua emissões e ser reconhecida como território verde, estimulando o uso de carros elétricos.