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Aliança Global de Vacinas aprova US$ 400 mi contra o ebola

Atualmente, duas vacinas passam por testes clínicos em diversas partes do mundo


	Ações contra o ebola: quase 18 mil pessoas foram contaminadas pelo ebola no atual surto no oeste da África
 (Zoom Dosso/AFP)

Ações contra o ebola: quase 18 mil pessoas foram contaminadas pelo ebola no atual surto no oeste da África (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 12h16.

Genebra - O Conselho de Administração da Aliança Global para as Vacinas e a Imunização (Gavi) decidiu autorizar nesta quinta-feira a compra de vacinas contra o ebola para ajudar a implementar programas de imunização em massa.

Duas vacinas passam por testes clínicos em diversas partes do mundo: a VSV-ZEBOV, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá e cuja patente pertence à farmacêutica Merck, e a chade3-ZEBOV, da GlaxoSmithKline.

Nesta quinta-feira foi noticiado que o teste da VSV-ZEBOV foi suspenso temporariamente após alguns voluntários reclamarem que tinham sofrido dores musculares.

O Conselho aprovou um plano pelo qual seriam destinados até US$ 300 milhões para a compra de até 12 milhões de tratamentos para vacinar o mais rápido possível a população em risco, segundo informou em comunicado.

Outros US$ 90 milhões ficarão disponíveis para ajudar os países afetados, dos quais US$ 45 milhões seriam destinados ao processo de imunização, que inclui o treinamento de profissionais de saúde e a melhora do sitstema climatização e vigilância.

Outros US$ 45 milhões seriam para a reconstrução dos sistemas de saúde e, principalmente, para os serviços gerais de vacinação para retomar todos os programas de imunização contra outras doenças.

Para obter os fundos, a Gavi usará recursos próprios e uma parte obtida através de doadores que já se comprometeram na luta contra a epidemia de ebola que neste ano afetou, principalmente, Guiné, Libéria e Serra Leoa.

A Gavi detalhou que o dinheiro poderá ser usado não apenas para controlar a proliferação da atual epidemia, mas também para guardar vacinas de primeira e de segunda geração em caso de eventuais surtos.

Quase 18 mil pessoas foram contaminadas pelo ebola no atual surto no oeste da África. Cerca de 6.400 morreram devido à doenças, segundo os últimos dados divulgados pela OMS.

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