Tombini recebe prêmio da Ordem dos Economistas do Brasil por sua atuação no BC (DIVULGAÇÃO/Ordem dos Economistas do Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 15h59.
São Paulo - Alexandre Tombini, que será o presidente do Banco Central no governo Dilma, mantém ótimas relações com os funcionários da instituição. “Ele é calmo e presta atenção no que as pessoas dizem”, define uma fonte ouvida por EXAME.com.
Aos 46 anos (faz aniversário no dia 9 de dezembro), Tombini é gaúcho e colorado - não necessariamente nessa ordem, como bem sabem os torcedores fanáticos de futebol. “Quando o Internacional ganhou do São Paulo, ele brincou comigo”, conta um funcionário que torce pelo clube paulista.
A admiração da equipe pelo diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central pode ser resumida num evento que aconteceu no dia 23 de agosto deste ano, quando a Ordem dos Economistas do Brasil promoveu o tradicional “Prêmio Economista do Ano”, em São Paulo. Tombini estava lá para receber a homenagem na categoria "Economista do Setor Público".
Uma das dezenas de mesas de convidados no Buffet Rosa Rosarum, no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, estava repleta de funcionários do Banco Central que demonstravam orgulho e aplaudiam com entusiasmo a premiação do chefe. Não era bajulação, mas uma manifestação sincera. “No mesmo dia, foi marcada propositalmente uma reunião em São Paulo, a pedido dos funcionários, para permitir que eles comparecessem à premiação”, relata uma fonte.
Após receber o troféu e proferir um discurso, Tombini desceu do palco e, acompanhado de sua esposa, foi até a mesa dos funcionários agradecer a presença de todos.
Currículo
Ph.D em Economia pela Universidade de Illinois e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de Brasília (UnB), Alexandre Antonio Tombini tem “uma excelente formação”, na opinião de um importante economista. "O forte dele é a política macroeconômica, principalmente a política monetária."
Está em cargos públicos desde 1991, sendo coordenador da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, assessor especial da Casa Civil e representante do Brasil no FMI, de julho de 2001 até maio de 2005.
Foi diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central e de Estudos Especiais, e desde abril de 2006, exerce a atual função. Organizou e implementou o Departamento de Pesquisas, que foi responsável pela criação do sistema de metas de inflação.
* Texto atualizado às 15h15 após a confirmação de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central em 2011