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Alemanha teme suposto envolvimento russo no caso do ex-espião

"Se for confirmado que a Rússia está por trás, isso seria um fato muito grave", afirmou o ministro de Relações Exteriores alemães

Condenamos energicamente este ataque com uma arma química proibida, disse Sigmar Gabriel (Henry Nicholls/Reuters)

Condenamos energicamente este ataque com uma arma química proibida, disse Sigmar Gabriel (Henry Nicholls/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de março de 2018 às 15h29.

Berlim - O governo da Alemanha afirmou nesta terça-feira que, se for confirmado que a Rússia é responsável pelo envenenamento do ex-espião duplo Sergei Skripal com um agente nervoso, como a primeira-ministra do Reino Unido Theresa May indicou ontem, isso seria um "fato muito grave".

"Condenamos energicamente este ataque com uma arma química proibida", declarou em comunicado o ministro das Relações Exteriores alemães, Sigmar Gabriel, que ressaltou que "o que está claro é que os autores devem prestar contas" e que, "se for confirmado que a Rússia está por trás, isso seria um fato muito grave".

Gabriel ressaltou que as autoridades alemãs estão "muito preocupadas" com o ocorrido e expressou sua solidariedade com seus "amigos britânicos" nessa questão.

O ministro afirmou que a Alemanha está em "contato próximo" com o governo do Reino Unido e acrescentou que hoje manteve conversas com seu colega britânico, Boris Johnson.

May considerou ontem no parlamento britânico que é "altamente provável" que a Rússia seja responsável pelo envenenamento do ex-espião, de 66 anos, com uma substância de natureza "militar" desenvolvida no passado pela Rússia.

Skripal e sua filha estão em estado grave desde que foram encontrados inconscientes no banco de um parque em Salisbury (sul da Inglaterra) no dia 4 de março.

 

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