Mundo

Alemanha retira 3º diplomata da Coreia do Norte em protesto

Na quarta-feira, a Coreia do Norte disse ter testado com sucesso um novo e poderoso míssil balístico intercontinental

Coreia do Norte: Berlim criticou duramente o lançamento, que viu como uma violação da lei internacional (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: Berlim criticou duramente o lançamento, que viu como uma violação da lei internacional (Chung Sung-Jun/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 17h34.

Washington - A Alemanha está retirando um terceiro diplomata de sua embaixada na Coreia do Norte devido aos temores crescentes com o programa de mísseis de Pyongyang, disse o ministro das Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, nesta quinta-feira, um dia depois de o regime testar um novo míssil.

Na quarta-feira (horário local) a Coreia do Norte disse ter testado com sucesso um novo e poderoso míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) que colocou todo o território continental dos Estados Unidos ao alcance de suas armas nucleares.

Berlim criticou duramente o lançamento, que viu como uma violação da lei internacional.

Falando em Washington depois de se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, Gabriel disse ter oferecido apoio a uma abordagem severa para Pyongyang.

Washington não havia exigido que a Alemanha, um de sete países europeus com embaixadas em solo norte-coreano, encerrasse sua missão ou retirasse seu embaixador, disse.

"Ele quer nosso apoio aos esforços para adotar uma posição linha-dura com a Coreia do Norte, e o tem. Mas é nossa função decidir o que faremos nos canais diplomáticos".

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteTestes nuclearesAlemanhaDiplomacia

Mais de Mundo

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza

Trump quer reformular processo de vistos H-1B e atrair profissionais com maiores salários aos EUA