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Alemanha registra superávit em conta em janeiro

Resultado positivo chegou aos € 7,2 bilhões; em dezembro, montante foi de € 19,3 bilhões

A chanceler alemã Angela Merkel: exportações caíram e importações subiram em janeiro (Andreas Rentz/Getty Images)

A chanceler alemã Angela Merkel: exportações caíram e importações subiram em janeiro (Andreas Rentz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 12h33.

Frankfurt, Paris, Londres, Atenas e Dublin - A conta corrente do balanço de pagamento da Alemanha registrou um superávit de 7,2 bilhões de euros em janeiro, em comparação com os 19,3 bilhões de euros em dezembro, informou hoje o escritório federal de estatísticas do país, o Destatis. Já a balança comercial da Alemanha teve superávit de 10,1 bilhões de euros no período, o menor desde agosto do ano passado. Em dezembro, o superávit comercial foi de 12,2 bilhões (dados revisados).

O resultado do balanço de pagamentos representa o saldo do país com o exterior, o que inclui os números do comércio, a entrada de investimentos e o envio de recursos, entre outros itens. No caso da balança comercial são considerados apenas os dados de exportações e importações.

Economistas esperavam superávit de 11,2 bilhões de euros na conta corrente e de 12 bilhões de euros na balança comercial. Em janeiro, as exportações caíram 1% ante dezembro, para 82,4 bilhões de euros, enquanto as importações cresceram 2,3%, para 70,6 bilhões de euros. Em comparação com janeiro de 2010, as exportações aumentaram 24,2% e as importações subiram 24,1%.

França

A produção industrial da França cresceu 1,0% em janeiro na comparação com dezembro, segundo informou hoje o escritório nacional de estatísticas, o Insee. O resultado foi melhor que o esperado pelos economistas, que previam crescimento de 0,5%. Os dados de dezembro foram revisados para baixo, para mostrar aumento de 0,2% na produção industrial, ante o 0,3% calculado anteriormente.

Na comparação entre janeiro e dezembro, a produção agrícola e de alimentos subiu 0,9%, enquanto a de equipamentos eletrônicos e elétricos aumentou 3,5% - mesmo porcentual da alta da produção de maquinários. A produção do setor de construção cresceu 7,9%. Já a produção de equipamentos de transporte aumentou 0,6%, enquanto a de carvão de coque e refino diminuiu 0,6%. A produção de energia, mineração e água caiu 4,0%. A produção de têxteis, roupas e couro cresceu 0,6%, a de metais aumentou 1,5% e a de produtos farmacêuticos caiu 0,2%. A produção do setor de manufatura subiu 1,8%.


Reino Unido

A produção do setor de manufatura do Reino Unido cresceu 1,0% em janeiro, na comparação com dezembro, o desempenho mais forte em dez meses, de acordo com o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Em relação a janeiro do ano passado, o crescimento foi de 6,8%, o maior desde novembro de 1994.

Os resultados vieram levemente melhores que o esperado pelos economistas, que previam expansão mensal de 0,8% e anual de 6,5% na produção manufatureira. O setor de manufatura corresponde a pouco menos de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, enquanto o setor de serviços corresponde a cerca de três quartos do PIB.

A medida mais ampla de produção industrial - que inclui manufatura, mineração, eletricidade e abastecimento de água e gás - cresceu 0,5% em janeiro ante dezembro e 4,4% ante janeiro do ano passado, segundo o ONS. A taxa anual foi a mais forte desde dezembro de 1994. Os dois resultados foram melhores que o esperado.

Grécia

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Grécia subiu 4,4% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano passado - mais que o dobro da média da zona do euro, mas menos que a alta anual de 5,2% registrada em janeiro. O CPI caiu 1,3% em fevereiro ante janeiro, quando houve queda anual de 0,7%.

Irlanda

O CPI da Irlanda subiu 2,2% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado e 0,9% ante janeiro, em consequência do aumento dos custos de imóveis, água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Economistas esperavam que a inflação no país fosse de 1,9% em termos anuais e 0,6% em termos mensais. As informações são da Dow Jones.

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