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Alemanha questiona embaixador egípcio por penas de morte

País convocou o embaixador para protestar contra as penas de morte em massa emitidas contra integrantes da Irmandade Muçulmana

Parentes dos apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi fazem o gesto da Irmandade Muçulmana para um soldado egípcio, após ouvirem as sentenças de pena de morte, no sul de Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Parentes dos apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi fazem o gesto da Irmandade Muçulmana para um soldado egípcio, após ouvirem as sentenças de pena de morte, no sul de Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 16h25.

Berlim - A Alemanha convocou o embaixador egípcio para protestar contra as penas de morte em massa emitidas contra integrantes da Irmandade Muçulmana, que foi proscrita no país, e para fazer um apelo ao Cairo para permitir julgamentos justos, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira.

"As centenas de penas de morte debocham do que entendemos como princípios democráticos", disse o ministro da pasta, Frank-Walter Steinmeier, em comunicado.

"As autoridades egípcias correm o risco de desestabilizar ainda mais o país e enraizar as divisões políticas e sociais antes das eleições presidenciais de maio", acrescentou ele, instando o Cairo a revogar as sentenças capitais.

O líder da Irmandade Muçulmana Mohamed Badie foi condenado à morte na segunda-feira, assim como 682 apoiadores.

Os réus foram acusados de crimes que incluem a incitação à violência depois da deposição militar do presidente eleito Mohamed Mursi, um veterano da Irmandade, em julho passado, em função dos protestos de rua contra seu governo.

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