Mundo

Alemanha prevê grandes problemas após referendo suíço

Governo alemão comentou resultado do referendo realizado na Suíça a favor de voltar a limitar a entrada de cidadãos da União Europeia


	Angela Merkel: "nosso interesse deve ser proteger a relação mais próxima possível entre a UE e a Suíça", disse porta-voz de Merkel
 (Maurizio Gambarini)

Angela Merkel: "nosso interesse deve ser proteger a relação mais próxima possível entre a UE e a Suíça", disse porta-voz de Merkel (Maurizio Gambarini)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 12h12.

Berlim - O governo da chanceler alemã, Angela Merkel, comentou nesta segunda-feira o resultado do referendo realizado na Suíça a favor de voltar a limitar a entrada de cidadãos da UE, mas advertiu sobre os "importantes problemas" que propõe.

Em entrevista coletiva, o porta-voz da Chancelaria, Steffen Seibert, previu que serão complicadas as conversas e negociações que devem começar entre a UE e a Suíça depois que a maioria dos eleitores apoiasse as cotas para a imigração.

"Nosso interesse deve ser proteger a relação mais próxima possível entre a UE e a Suíça", acrescentou o porta-voz de Merkel.

Na opinião de Berlim, as autoridades suíças precisam se dirigir a Bruxelas para explicar e esclarecer como aplicarão o resultado do referendo.

Em resposta a uma iniciativa batizada "Contra a Imigração em Massa", os suíços apoiaram ontem em referendo estabelecer cotas anuais para os cidadãos da UE, que deverão ser aplicadas daqui a três anos.

O resultado tornará inevitável uma renegociação do acordo bilateral entre a Suíça e a UE sobre a livre circulação de pessoas, em vigor desde 2002 e que foi aprovada também em um referendo dois anos antes.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaPaíses ricosSuíçaUnião Europeia

Mais de Mundo

Em meio à tensão no Oriente Médio, Irã revela novos mísseis e drones em desfile militar

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano