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Alemanha pode extraditar Puigdemont por má gestão de fundos públicos

A corte superior regional de Schleswig-Holstein, que já negou um pedido de extradição do líder catalão por rebelião, está analisando o novo pedido

Os juízes rejeitaram os argumentos de Puigdemont, que se considerava uma vítima política (Hannibal Hanschke/Reuters)

Os juízes rejeitaram os argumentos de Puigdemont, que se considerava uma vítima política (Hannibal Hanschke/Reuters)

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AFP

Publicado em 12 de julho de 2018 às 09h22.

Um tribunal alemão determinou, nesta quinta-feira (12), que o líder separatista catalão Carles Puigdemont pode ser extraditado para a Espanha, mas apenas por suspeita de malversação, e não pela acusação mais grave de rebelião.

A "extradição pela acusação de malversação de fundos públicos é admissível. Uma extradição pela acusação de rebelião não é admissível", indicou a corte superior regional de Schleswig-Holstein, antes de explicar que cabe ao MP organizar a entrega às autoridades espanholas e que o ex-presidente da Catalunha "Carles Puigdemont é livre" até então.

O Ministério Público informou que "decidirá em breve sobre a autorização para extraditar o acusado por malversação de fundos".

A decisão do tribunal representa um duro golpe às motivações apresentadas pela Espanha para reclamar sua extradição, pois impede um julgamento por rebelião.

"A corte parte do princípio de que o tribunal espanhol respeitará (a decisão alemã) e que não processará o acusado Puigdemont por rebelião, além de corrupção".

Os juízes rejeitaram ainda os argumentos do independentista catalão, que se considerava uma vítima política e que a extradição não deveria ser aceita.

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