Mulher celebra resultados preliminares de referendo sobre união da Crimeia à Rússia: líderes ocidentais já declararam que o resultado do referendo é ilegal (REUTERS/David Mdzinarishvili)
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2014 às 17h13.
Berlim - A Alemanha pediu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que acabe com a presença militar na fronteira com a Ucrânia e que o governo de Moscou encontre uma solução diplomática para a crise política na região da Crimeia.
"A possibilidade de invasões em outras partes da Ucrânia é inaceitável e muito perigosa", disse hoje o porta-voz da premiê Angela Merkel, Steffen Seibert.
Nesta segunda-feira, o Parlamento da Crimeia aprovou a proclamação da região como um Estado independente e iniciou o processo de anexação ao território russo, um dia depois da população da península aprovar o rompimento com a Ucrânia.
No entanto, líderes ocidentais já declararam que o resultado do referendo é ilegal.
A União Europeia e os Estados Unidos concordaram em proibir viagens para o bloco e congelar ativos de 21 pessoas ligadas à pressão pela secessão da Crimeia da Ucrânia e possível anexação da região à Rússia.
A Alemanha pediu ainda que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a UE acelerem o acordo para a ajuda financeira da Ucrânia, cujo pacote de resgate é estimado em US$ 15 bilhões.
"Esta ajuda não deve demorar a chegar e terá de ser perceptível para toda a população da Ucrânia", disse Seibert em coletiva de imprensa. "Pedimos que o FMI e a UE alcancem resultados rápidos." Fonte: Dow Jones Newswires.