Mundo

Alemanha não irá contrair novas dívidas em 2015

Ministro afirmou que país não contrairá dívidas pela primeira vez desde 1969, destacando a robustez das finanças do país


	Euro: parceiros europeus pedem aos alemães que impulsionem o crescimento da zona do euro
 (Damien Meyer/AFP)

Euro: parceiros europeus pedem aos alemães que impulsionem o crescimento da zona do euro (Damien Meyer/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 09h32.

Berlim - O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, afirmou que a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/alemanha">Alemanha</a></strong> não vai contrair novas dívidas no ano que vem pela primeira vez desde 1969, destacando a robustez das finanças do país enquanto parceiros europeus pedem aos alemães que façam mais para impulsionar o crescimento da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/zona-do-euro">zona do euro</a></strong>. </p>

Falando à câmara baixa do Parlamento nesta terça-feira, Schaeuble disse que orçamentos que não incluem novos empréstimos líquidos devem se tornar o novo padrão para a Alemanha a partir de 2015, e afirmou que Berlim deseja abrir as portas para mais investimentos privados, especialmente em infraestrutura.

"Precisamos de investimentos privados acima de tudo para manter o desempenho econômico e a competitividade da Alemanha e da Europa", disse ele, acrescentando que a Alemanha precisa buscar novos tipos de parcerias público-privadas.

Países da zona do euro em dificuldade, incluindo a Itália e a França, vêm pressionando a Alemanha para elevar os investimentos públicos e cortar impostos para impulsionar a recuperação econômica da zona do euro.

Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), também pediu à Alemanha para aumentar os investimentos.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaDívida públicaEuropaPaíses ricosZona do Euro

Mais de Mundo

Irã rejeita incluir programa de mísseis nas negociações nucleares com europeus

Trump diz que tarifa mínima para todos os países será 'de 15% ou 20%'

Companhia aérea russa cancela voos por ciberataque; hackers de Ucrânia e Belarus reivindicam autoria