Mundo

Alemanha irá entregar à Ucrânia mil lança-foguetes e 500 mísseis

O armamento deve viajar da Holanda até a zona de guerra na Ucrânia

ASHUKINO, MOSCOW REGION, RUSSIA - 2018/08/24: A RPG-7 grenade launcher in position firing under the supervision of an instructor, during a two-weeks training session of grenade launchers for military units of the Central District of the Russian National Guard troops.
The servicemen consolidated their knowledge of the technical part of the AGS-17 and RPG-7 grenade launchers and, at the end of the training camp, passed the shooting tests. Control firing exercise  1 from AGS-17 and  2 from RPG-7 all grenade launchers passed with high marks. (Photo by Mihail Siergiejevicz/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Siergiejevicz/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

ASHUKINO, MOSCOW REGION, RUSSIA - 2018/08/24: A RPG-7 grenade launcher in position firing under the supervision of an instructor, during a two-weeks training session of grenade launchers for military units of the Central District of the Russian National Guard troops. The servicemen consolidated their knowledge of the technical part of the AGS-17 and RPG-7 grenade launchers and, at the end of the training camp, passed the shooting tests. Control firing exercise 1 from AGS-17 and 2 from RPG-7 all grenade launchers passed with high marks. (Photo by Mihail Siergiejevicz/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Siergiejevicz/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

A Alemanha irá entregar à Ucrânia mil lançadores de foguetes antitanque e 500 mísseis terra-ar do tipo Stinger, em seu pacote de ajuda frente à invasão russa, anunciou o governo neste sábado.

Quer saber tudo sobre a invasão da Ucrânia e como isso impacta o Brasil e você? Leia na EXAME

A entrega será feita "o mais rapidamente possível", assinalou o governo alemão, cuja decisão marca uma ruptura, uma vez que ele proibia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), exportações de "equipamentos letais" a zonas de conflito.

O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, explicou que "a agressão russa contra a Ucrânia marca uma mudança de época e ameaça a ordem estabelecida no pós-guerra. Nesta situação, é nosso dever ajudar, o tanto quanto pudermos, a Ucrânia contra o exército invasor de Vladimir Putin".

A Alemanha tem uma política de longa data de não exportar armas para zonas de guerra, enraizada em parte em sua história sangrenta do século 20 e no pacifismo resultante. Os países que pretendem aprovar as exportações de armas alemãs precisam primeiro solicitar a liberação para Berlim.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaGuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda