Combate ao terrorismo: "Vamos aplicar a lei. Para os terroristas radicais não haverá tolerância" (Nigel Treblin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 07h55.
Berlim - A Procuradoria-Geral da Alemanha está investigando cerca de 200 pessoas que moram no país por terem viajado à Síria ou ao Iraque para combater pelo grupo Estado Islâmico (EI).
O ministro da Justiça, Heiko Maas, confirmou os números nesta quarta-feira ao jornal "Bild", que destaca que o direito penal do país é "extremamente severo" para casos de terrorismo.
"Vamos aplicar a lei. Para os terroristas radicais não haverá tolerância", disse Maas.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Escritório Federal de Investigação Criminal (BKA), 43 mil islamitas vivem na Alemanha, entre os 420 são "potencialmente perigosos".
Além disso, a BKA sabe que cerca de 750 alemães viajaram à Síria ou ao Iraque para combater ao lado do Estado Islâmico. Cerca de 70 deles teriam retornado ao país com treinamento militar e experiência em combate.
A Alemanha, que não usa um sistema de níveis de ameaça terrorista como outros países, considera que o estado de segurança em seu território atualmente é "sério".