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Alemanha identifica 73 suspeitos de agressões em Colônia

As principais nacionalidades entre os 73 investigados são a marroquina e a argelina, e apenas três são alemães


	Agressões em Colônia: neste momento estão presas 15 pessoas supostamente vinculadas aos incidentes do Ano Novo
 (Sascha Schuermann / Getty Images)

Agressões em Colônia: neste momento estão presas 15 pessoas supostamente vinculadas aos incidentes do Ano Novo (Sascha Schuermann / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 15h17.

Berlim - A polícia da Alemanha identificou até o momento 73 suspeitos de terem participado das centenas de roubos e agressões sexuais registradas na noite de Ano Novo na cidade de Colônia, a grande maioria deles solicitantes de asilo e imigrantes ilegais.

O procurador de Colônia, Ulrich Bremer, informou estes dados nesta segunda-feira, um mês e meio depois da polêmica noite e após o registro de cerca de mil denúncias, quase a metade delas por abusos sexuais e agressões.

As principais nacionalidades entre os 73 investigados são a marroquina e a argelina, e apenas três são alemães.

Neste momento estão presas 15 pessoas supostamente vinculadas aos incidentes do Ano Novo, mas só um deles está relacionado com uma agressão sexual, enquanto os demais estão acusados de roubos ou delitos contra a propriedade.

O escândalo das agressões a mulheres no centro de Colônia na última noite do ano irrompeu no debate aberto na Alemanha sobre a crise dos refugiados, após a notícia de que entre os primeiros suspeitos havia solicitantes de asilo.

Perante o alarme social geral, no final de janeiro o governo de grande coalizão aprovou um projeto de lei para agilizar a expulsão do país dos estrangeiros que cometam delitos, uma norma pactuada de urgência entre conservadores e social-democratas que conseguiu acalmar em parte a polêmica gerada.

A Alemanha recebeu no ano passado cerca de 1,1 milhão de solicitantes de asilo e o número segue aumentando enquanto se sucedem as críticas à chanceler, Angela Merkel, perante a falta de resposta europeia à crise.

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