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Alemanha e EUA querem acordo para evitar espionagem mútua

Países pretendem fechar acordo que proíba expressamente o monitoramento das comunicações de ambos governos e seus cidadãos


	Chanceler alemã, Angela Merkel, com celular: revelações apontam que os EUA teriam 'grampeado' um celular da chanceler alemã
 (Fabrizio Bensch/Files/Reuters)

Chanceler alemã, Angela Merkel, com celular: revelações apontam que os EUA teriam 'grampeado' um celular da chanceler alemã (Fabrizio Bensch/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 12h22.

Berlim - Alemanha e Estados Unidos pretendem fechar no início do próximo ano um acordo de não-espionagem recíproco que proíba expressamente o monitoramento das comunicações de ambos governos e seus cidadãos.

A informação foi antecipada pelo site do jornal 'Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung' (FAS), que cita fontes do Executivo em Berlim e lembra a polêmica que suscitaram na Alemanha as revelações de que os EUA interceptavam milhões de ligações e e-mails em seu país e, inclusive, que tinham 'grampeado' um celular da chanceler Angela Merkel.

As primeiras conversas sobre este pacto aconteceram na quarta-feira passada, quando uma delegação da chancelaria alemã se reuniu com altos funcionários da Casa Branca em Washington.

Neste encontro foi decidido fechar 'em breve' o acordo bilateral que nas próximas semanas será dotado de conteúdo concreto, uma tarefa na qual participarão tanto políticos como representantes dos serviços secretos de ambos países.

Um dos resultados possíveis sobre a mesa é um duplo acordo bilateral: um em nível político e outro entre agências de inteligência, segundo o 'FAS', que em sua edição impressa de amanhã apresentará mais detalhes do processo.

A expectativa é que amanhã se reúnam em Washington os presidentes dos serviços secretos alemães do Exterior e do Interior, Gerhard Schindler e Hans-Georg Maaßem, com seus colegas americanos.

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