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Alemanha destinou € 21,7 bilhões à crise de refugiados em 2016

O último relatório do Ministério das Finanças faz balanço da despesa em 2016, quando chegaram ao país cerca de 280 mil pessoas pedindo asilo

Imigrantes vindos da Bavaria desembarcam em Schoenefeld, na Alemanha (Sean Gallup/Getty Images)

Imigrantes vindos da Bavaria desembarcam em Schoenefeld, na Alemanha (Sean Gallup/Getty Images)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 09h34.

Berlim - A Alemanha destinou no ano passado 21,7 bilhões de euros para enfrentar as diferentes vertentes da crise dos refugiados, número que inclui desde a ajuda ao desenvolvimento aos países de origem até o custo do apoio ou os programas de integração.

O último relatório mensal do Ministério das Finanças faz balanço da despesa em 2016, quando chegaram ao país cerca de 280 mil pessoas pedindo asilo, 68% menos que no ano anterior, e lembra a previsão para este 2017: 21,3 bilhões.

Uma verba importante da despesa em 2016 - 7 bilhões - foi a destinada a combater as causas da emigração nos países de origem e a melhorar as condições de apoio dos refugiados nos países norte-africanos com os maiores contingentes.

Dentro do acordo assinado entre UE e Turquia para a repatriação de refugiados desde Grécia, lembra o Ministério das Finanças que Bruxelas prometeu a Ancara um apoio financeiro de 3 bilhões de euros.

A despesa nos programas de apoio dos refugiados na Alemanha, incluindo os investimentos para melhorar seu registro e seu alojamento, chegou a US$ 1,4 bilhão de euros, enquanto as iniciativas projetadas para sua integração foram cobertas com 2,1 bilhões de euros.

Segundo o relatório, 1,7 bilhão foram destinados a cobrir prestações sociais e foram transferidos 9,3 bilhões para as corporações locais e para os estados federados para apoiá-los, diante do aumento de suas despesas.

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