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Alemanha denuncia "erro enorme" de Trump em caso de neonazistas

Sigmar Gabriel, ministro das Relações Exteriores, criticou o presidente por não se distanciar de grupos neonazistas após violência em Charlottesville

Sigmar Gabriel: "mostra até que ponto uma parte dos simpatizantes de Trump está ligada à extrema-direita nos Estados Unidos", disse o ministro (Sean Gallup/Getty Images)

Sigmar Gabriel: "mostra até que ponto uma parte dos simpatizantes de Trump está ligada à extrema-direita nos Estados Unidos", disse o ministro (Sean Gallup/Getty Images)

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AFP

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 11h13.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, denunciou o que chamou de enorme erro cometido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não se distanciou claramente dos grupos neonazistas após atos de violência em Charlottesville.

"Evidentemente, estabelecer uma equivalência entre os dois grupos (de supremacistas brancos e militantes antirracismo) em vez de distanciar-se claramente do movimento nazista constitui um enorme erro", afirmou Gabriel à agência de notícias alemã DPA.

"Mostra até que ponto uma parte dos simpatizantes de Trump está ligada à extrema-direita nos Estados Unidos. Seu principal ideólogo (Steve Bannon, conselheiro estratégico de Trump) é ligado a este movimento", acrescentou o social-democrata.

A chanceler alemã Angela Merkel não comentou por ora as polêmicas declarações de Trump sobre o fato dos "dois lados serem responsáveis pelos distúrbios em Charlottesville", mas denunciou a "violência repugnante" cometida no sábado.

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