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Alemanha decide não reconhecer Taiwan como país

"Vamos seguir na política de 'uma China única' e não vamos mudar nossa postura", comentou a chefe do governo alemão

Merkel: a chanceler alemã deu essa declaração após a conversa que Trump teve com a chefe do governo (Getty Images/Getty Images)

Merkel: a chanceler alemã deu essa declaração após a conversa que Trump teve com a chefe do governo (Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 12h41.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira que seu governo não tem a intenção de reconhecer Taiwan como país, após a conversa que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve com a chefe de governo taiuanesa, Tsai Ing-wen.

Merkel fez essas declarações na entrevista coletiva posterior a seu encontro na Chancelaria com o primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, após ser perguntada se pensava em seguir os passos do republicano e telefonar para a presidente taiuanesa.

"Vamos seguir na política de 'uma China única' e não vamos mudar nossa postura", comentou a chefe do governo alemão.

Assim, Merkel se referia à postura mantida pela maioria dos países, por exigência de Pequim, de considerar que só existe uma China, a República Popular, o que implica não ter laços diplomáticos com Taiwan.

No início de dezembro, Tsai ligou para Trump para parabenizá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais e ambos mantiveram uma conversa de aproximadamente dez minutos, o que supôs o primeiro contato formal de alto nível entre Estados Unidos e Taiwan em quase 40 anos.

A China, o principal parceiro comercial dos Estados Unidos, considera Taiwan uma província "rebelde" de seu território, por isso seu governo emitiu um protesto formal por essa ligação telefônica.

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