Merkel: governo da chanceler anunciou a principal medida de sua nova política climática (Kacper Pempel/Reuters)
AFP
Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 11h51.
Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 11h52.
O governo de Angela Merkel e as regiões alemãs chegaram a um acordo para aumentar o preço do carbono em 2021, a principal medida de sua nova política climática, anunciou o Ministério do Meio Ambiente nesta segunda-feira (16).
O preço das emissões de CO2, inicialmente planejado a dez euros por tonelada, será finalmente de 25 euros a partir de 1º de janeiro de 2021, de acordo com o acordo negociado na manhã desta segunda-feira entre o governo e as regiões.
Esse sistema, destinado a completar o mercado europeu de carbono, principal medida do plano ambiental apresentado por Merkel em setembro, também fará com que o preço do combustível suba entre 7 e 8 centavos.
O preço dessas emissões de CO2 passará para 30 euros em 2022 e depois para 55 euros em 2025, quando as licenças de emissão nacionais devem ser integradas em um sistema europeu mais amplo, com um preço entre 55 e 65 euros.
A medida é explicada pelos limites atuais do mercado europeu de carbono, que cobre apenas aproximadamente metade das emissões de CO2.
Além disso, os únicos setores considerados são a indústria pesada e a energia, mas negligenciam o setor imobiliário ou de transporte.
A renda gerada por esse aumento de preço será usada para financiar uma redução na taxa de apoio para energias renováveis paga pelos contribuintes alemães.