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Alemanha aprova extensão de missão militar no Afeganistão

Missão alemã também presta apoio ao pessoal da comunidade internacional que trabalha na reconstrução do país

O ministro da Defesa da Alemanha ne Angela Merkel: total de soldados enviados será mantido em 980 homens (AFP / Kay Nietfeld)

O ministro da Defesa da Alemanha ne Angela Merkel: total de soldados enviados será mantido em 980 homens (AFP / Kay Nietfeld)

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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 10h43.

Berlim - O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou nesta quarta-feira uma extensão até 2017 da missão militar no Afeganistão de apoio às forças de seguranças locais, decisão que ainda precisa passar pelo Bundestag, a câmara baixa do parlamento.

O total de soldados enviados ao Afeganistão dentro da operação "Apoio Decidido", liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), será mantido em 980 homens. Em 2015, a Alemanha decidiu elevar o número de militares, que era anteriormente de 850.

A missão alemã também presta apoio ao pessoal da comunidade internacional que trabalha na reconstrução do país.

A situação no Afeganistão continua tensa. Há uma semana, um atentado realizado pelos talibãs contra o consulado-geral da Alemanha em Mazar-e-Sharif, no norte do país, deixou pelo menos quatro mortos e 128 feridos, entre os quais não há cidadãos alemães.

Poucos dias depois, quatro cidadãos norte-americanos, entre eles dois soldados, morreram em um atentado suicida realizado por talibãs na base de militar de Bagram, a maior dos Estados Unidos no país.

Após a conclusão de 13 anos de operação da Força Internacional de Assistência para a Segurança (Isaf) no fim de 2014, tropas aliadas continuam no Afeganistão envolvidas em tarefas de formação e apoio às forças de segurança no país no âmbito da missão Apoio Decidido.

A Otan permanece no país com cerca de 12 mil soldados em tarefas de assessoria às forças nacionais. Já os EUA mantêm 9.800 homens no país, número que será reduzido para 8.400 no ano que vem.

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