Mundo

Alemanha aprova cortes para reduzir déficit

Berlim - O governo alemão aprovou nesta quarta-feira um plano de austeridade de 80 bilhões de euros com quatro anos de duração, comprometendo o país a reduzir seu grande déficit orçamentário e dando suporte à coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel. A ratificação do gabinete ao pacote é boa notícia para Merkel, que enfrentava […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2010 às 12h53.

Berlim - O governo alemão aprovou nesta quarta-feira um plano de austeridade de 80 bilhões de euros com quatro anos de duração, comprometendo o país a reduzir seu grande déficit orçamentário e dando suporte à coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel.

A ratificação do gabinete ao pacote é boa notícia para Merkel, que enfrentava pressão para amenizar as medidas criticadas na Alemanha como injustas e, no exterior, como uma ameaça à recuperação global.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse que os planos deixam a Alemanha encaminhada para reduzir o déficit orçamentário a menos de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) até 2013 e para manter as novas dívidas em 0,35 por cento do PIB a partir de 2016.

"Aqueles que duvidavam da seriedade desse plano têm de levar esses números em consideração", disse Schaeuble a jornalistas.

O orçamento, que irá ao Parlamento até o final de novembro, cortará 307,4 bilhões de euros em gastos no ano que vem, um decréscimo de 3,8 por cento em relação a 2010, e reduzirá o déficit para 60 bilhões.

As medidas de austeridade marcam o capítulo mais recente do ímpeto alemão de consolidar as finanças públicas do país, o que atraiu críticas de alguns países-membros da zona do euro. Segundo eles, ainda é muito cedo para retirar os estímulos implementados durante a crise.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaAlemanhaAjuste fiscalOrçamento federal

Mais de Mundo

Portugal anuncia que reconhecerá o Estado da Palestina neste domingo, antecipando Assembleia da ONU

EUA apenas para os ricos? Trump lança programa de visto de moradia que pode custar até US$ 1 milhão

Exército israelense afirma que usará 'força sem precedentes' em Gaza

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado