Mundo

Alemanha apoia Jean-Claude Juncker como presidente

"Encaminho todas as negociações precisamente na linha de que Jean-Claude Juncker se converta em presidente da Comissão Europeia", declarou Angela Merkel


	Angela Merkel e Juncker: nas eleições de domingo, partido de Juncker se converteu no mais votado
 (AFP)

Angela Merkel e Juncker: nas eleições de domingo, partido de Juncker se converteu no mais votado (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 11h53.

A chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, declarou nesta sexta-feira que apoia a candidatura do luxemburguês Jean-Claude Juncker à presidência da Comissão Europeia, pela primeira vez desde as eleições europeias de domingo.

"Encaminho todas as negociações precisamente na linha de que Jean-Claude Juncker se converta em presidente da Comissão Europeia", declarou a chanceler em um discurso em Regensburg (sul), reproduzido em um tuíte por seu porta-voz, Steffen Seibert.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) nomeiam tradicionalmente o presidente da Comissão Europeia, embora as novas normas europeias afirmem que os líderes devem levar agora em conta os resultados das eleições europeias, realizadas no dia 25 de maio.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que queria conversar com os grupos políticos do Parlamento Europeu para nomear o substituto de José Manuel Barroso à frente do Executivo europeu.

Nas eleições de domingo, o Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita) de Juncker se converteu no partido mais votado, embora necessite do apoio dos socialistas europeus, que apresentaram como candidato o alemão Martin Schulz, para obter a maioria absoluta.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEuropaUnião EuropeiaAngela MerkelLuxemburgo

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'