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Alemanha abre centro para soldados LGBT vítimas de preconceito

O centro, que começou a funcionar na sexta-feira, atenderá membros do exército que sofreram assédio, discriminação e violência física e psicológica

Forças armadas alemãs em Grafenwoehr, na Alemanha, no dia 31 de janeiro de 2017. (Michael Dalder/Reuters)

Forças armadas alemãs em Grafenwoehr, na Alemanha, no dia 31 de janeiro de 2017. (Michael Dalder/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2017 às 11h15.

Berlim -- O Ministério da Defesa alemão abriu um centro de atendimento ao pessoal da Bundesweh (Exército) que sofreu assédio laboral, violência ou discriminação por sua condição sexual, informaram neste domingo veículos de imprensa alemães.

O centro, que começou a funcionar na sexta-feira com três pessoas, atenderá "todos aqueles membros da Bundeswehr, em ativo ou aposentados, civis e militares, que sofrem ou sofreram assédio, discriminação e violência física e psicológica", segundo um comunicado do Ministério da Defesa.

Mas, de acordo com a nota, a iniciativa foi especialmente pensada para receber as possíveis queixas de "todos aqueles que por causa de sua condição sexual sofrem discriminação".

Este centro, localizado dentro do departamento de Igualdade de Oportunidades, Diversidade e Inclusão do Ministério da Defesa, se encarregará de receber as queixas, solicitar a investigação e coordenar a resposta oficial.

Além disso, realizará estudos gerais da situação, denunciará erros judiciais estruturais no Exército e proporá melhoras, segundo a fonte.

O centro de atendimento começou a funcionar apenas três dias depois que a ministra da Defesa, a democrata-cristão Ursula von der Leyen, participou de uma conferência sobre "Orientação sexual e identidade na Bundeswehr".

"Nós levamos a sério vossos pedidos", afirmou nesse ato a ministra ao coletivo de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).

No final de janeiro, foi revelado um caso de abusos dentro de um quartel do Exército e sete instrutores foram suspensos do serviço por estarem relacionados a submeter novos recrutas a "práticas sexuais humilhantes e sádicas".

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