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Aldo acusa marido de Marina de contrabando

Escândalo na votação do Código Florestal ocorreu por críticas da ex-senadora ao relator do projeto no Twitter

"Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando eu era líder do governo", acusou Aldo Rebelo, sobre a ex-senadora do PV (Renato Araújo/Agência Brasil)

"Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando eu era líder do governo", acusou Aldo Rebelo, sobre a ex-senadora do PV (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 09h45.

São Paulo - A atuação da ex-senadora Marina Silva (PV-AC) na discussão sobre o novo Código Florestal desencadeou um bate-boca em plenário e acusações contra o seu marido, Fábio Vaz de Lima. Já era início da madrugada de ontem quando o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do projeto, reagiu a uma crítica feita por Marina no microblog twitter sobre mudanças que ele havia feito no texto final.

"Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando eu era líder do governo", disse Aldo. "Quando líder do governo, evitei o depoimento do marido de Marina", afirmou. As declarações, dadas no microfone do plenário, ocorreram minutos depois de Marina escrever na internet direto do Congresso: "Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?".

Ontem à tarde, Marina convocou uma entrevista coletiva para responder a Aldo. A ex-senadora rotulou de "levianas e infundadas" as acusações feitas pelo deputado. "Não tenho receio dessas acusações. Elas são falsas, levianas", afirmou Marina. "Não vamos permitir que se faça uma cortina de fumaça para sair do debate que interessa, que é o Código Florestal", disse.

Procurado ontem pela reportagem, Aldo minimizou o episódio. "Eu recebi a informação de que Marina dissera que eu havia feito uma fraude, uma coisa que ela não escreveu. Se eu soubesse, não falaria aquilo. Eu exagerei no tom", afirmou. Ele, disse, porém, que não se arrepende do que fez. "Não me arrependo porque não fiz uma coisa leviana". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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