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Álcool ilegal mata ao menos 50 pessoas no Quênia

Segundo informações, dezenas de outras pessoas estavam hospitalizadas e várias ficaram cegas após beberem uma bebida ilegal


	Garrafa e copo de cerveja: consumo de bebidas ilícitas são comuns nas ruas de muitas cidades e vilarejos do Quênia
 (Dave Dyet / Stock Xchng)

Garrafa e copo de cerveja: consumo de bebidas ilícitas são comuns nas ruas de muitas cidades e vilarejos do Quênia (Dave Dyet / Stock Xchng)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 16h22.

Nairóbi - Pelo menos 50 pessoas morreram no Quênia nesta semana após beberem uma bebida ilegal, disseram autoridades locais e a mídia nesta terça-feira.

Segundo informaram, dezenas de outras pessoas estavam hospitalizadas e várias ficaram cegas. Imagens de televisão mostraram as vítimas se contorcendo de dor em hospitais nos municípios de Embu, Kitui e Kiambu, no leste e centro do país.

Em Kiambu, onde 11 pessoas morreram, o comandante da polícia, James Mugera, disse que as autoridades estavam procurando mais vítimas. O comandante em Embu, William Okello, afirmou que pelo menos 24 pessoas morreram, enquanto 77 estavam no hospital depois de consumirem a bebida.

A emissora KTN, do Quênia, registrou um total de 50 mortos, enquanto a Citizen TV afirmou que 61 pessoas haviam morrido.

As bebidas provavelmente pertenciam a um só lote, disse o presidente da Autoridade Nacional para a Campanha contra o Álcool e Drogas, John Mututho, à Citizen TV.

O consumo destas bebidas ilícitas são comuns nas ruas de muitas cidades e vilarejos do Quênia. O hábito levou um ex-parlamentar a apoiar uma lei de controle de álcool em 2010, mas a legislação revelou-se ineficaz.

"Uma das senhoras que agora está cega disse que começou a beber às 5h da manhã", disse Mututho à Citizen TV. "Não há bares no Quênia autorizados a abrir às 5h da manhã. Na verdade, o mais cedo permitido é às 5 da tarde." Em junho de 2005, 45 pessoas foram mortas após consumirem álcool ilegal misturado com metanol para aumentar o seu efeito. Cinco anos antes, cerca de 130 pessoas morreram de um lote tóxico em Nairóbi.

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