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Alcoa gasta 11% menos com energia no país por MP 579

"A edição da MP 579 pelo governo foi uma medida corajosa, e a Alcoa aplaude a iniciativa", afirmou o presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Feder


	Apesar da redução no custo com energia, uma das principais despesas da indústrias de alumínio, a avaliação da companhia é que a queda na conta de luz não recupera a competitividade do setor
 (Sean Gallup/Getty Images)

Apesar da redução no custo com energia, uma das principais despesas da indústrias de alumínio, a avaliação da companhia é que a queda na conta de luz não recupera a competitividade do setor (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 17h44.

Rio - A Medida Provisória (MP) 579, convertida na Lei 12.783/13, viabilizou a queda de 11% no custo da energia da empresa de alumínio Alcoa.

Segundo nota à imprensa distribuída nesta segunda-feira, 10, a Alcoa informou ter chegado a um acordo para adequar o contrato de compra de energia da Eletronorte às condições da MP.

"A edição da MP 579 pelo governo foi uma medida corajosa, e a Alcoa aplaude a iniciativa", afirmou o presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Feder, no comunicado.

Apesar da redução no custo com energia, uma das principais despesas da indústrias de alumínio, a avaliação da companhia é que a queda na conta de luz não recupera a competitividade do setor.

"É importante destacar que o custo de energia no Brasil continua acima da média mundial. Este aspecto, aliado a outros fatores como o câmbio e o preço do metal, influenciam diretamente na competitividade das operações no país", disse o executivo.

Com a correção do contrato, o custo de energia do contrato na fábrica de São Luís ainda está acima da média mundial de US$ 40 MWh.

Nesse contexto, a companhia disse que continua buscando alternativas para garantir a competitividade de suas operações.

Entre as medidas apontadas para reduzir o custo com eletricidade estão a alocação de cotas de energia amortizada para o mercado livre e a solução da questão do prazo de concessão e do licenciamento ambiental de projetos de geração de energia como Pai Querê e Santa Isabel, fatores que poderiam contribuir para a sustentabilidade das operações no longo prazo.

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