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Alckmin retalia PSD e tira Afif de secretaria

Governador selou saída do vice-governador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico

A negociação de Alckmin envolvendo os cargos foi antecipada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo (Milton Michida/Gov de SP)

A negociação de Alckmin envolvendo os cargos foi antecipada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo (Milton Michida/Gov de SP)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 09h30.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), respondeu ontem à articulação do prefeito paulistano Gilberto Kassab para formar o PSD. Numa mesma movimentação, abriu espaço no governo para o DEM e selou a saída do vice-governador Guilherme Afif (PSD) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O movimento de Alckmin deve garantir a reedição da aliança DEM-PSDB na eleição municipal de 2012, mas põe fim à histórica união dos dois grupos que dominaram a política de São Paulo na última década.

Após almoço com a cúpula do DEM ontem no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Alckmin acertou passar a Secretaria de Desenvolvimento Social para o partido aliado, deslocando o então secretário Paulo Barbosa para a pasta de Afif. A negociação envolvendo as duas pastas foi antecipada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Indicado pelo DEM, o deputado Rodrigo Garcia assume o Desenvolvimento Social na segunda-feira. A pasta é vitrine de projetos sociais do governo tucano, como o Bom Prato e o Viva Leite. Alckmin teria sinalizado ainda com a possibilidade de fortalecer outros programas da secretaria, como o Ação Jovem.

A decisão de Afif de sair do DEM e acompanhar Kassab na fundação do PSD, anunciada há cerca de um mês, foi o motivo da sua saída da secretaria. Para Alckmin, o prefeito criará a nova legenda com o objetivo de formar uma terceira força eleitoral no Estado, ao lado de PT e PSDB. O projeto seria conflitante com os futuros planos eleitorais do tucano, e a decisão de Afif de seguir Kassab foi vista pelos aliados do governador como um endosso à articulação do prefeito e, portanto, uma traição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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