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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
São Paulo - O candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rebateu neste domingo as ironias de ministros governistas. Ontem, eles afirmaram que os tucanos estão "batendo cabeça" para a definição do vice do presidenciável José Serra. "Eu acho que estão com salto alto antes da hora. A eleição nem começou ainda", afirmou.
Ontem, durante a convenção paulista do PT, que oficializou a candidatura de Aloizio Mercadante ao Palácio dos Bandeirantes, o ministro do Esporte, Orlando Silva, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, assumiram o microfone para criticar o "lado de lá". "O lado de lá vive batendo cabeça, parece a França. A seleção do povo vai dar uma goleada no time dos tucanos", disse Orlando Silva. "O lado de lá tem uma atitude diferente da nossa. Acha que pode governar sozinho", afirmou Padilha.
Em resposta, Alckmin disse acreditar em um "entendimento" entre DEM e PSDB sobre a vaga. "Cabe ao candidato (Serra) essa definição junto com a aliança. O entendimento vai ocorrer nos próximos dias. Tenho absoluta convicção disso", defendeu.
Apoio
O candidato tucano participou na manhã deste domingo da convenção paulista do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), na Assembleia Legislativa de São Paulo, que confirmou apoio ao PSDB na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. O PHS, que tem Oscar Silva candidato à Presidência da República, defende a extinção do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Perguntado se concorda com a posição do PHS, Alckmin afirmou que o tema é complexo e precisa ser estudado com calma. "É uma proposta que eu ouvi de Oscar Silva. Não é bem imposto único, mas é simplificar o sistema tributário. Como tem aqueles que defendem o imposto único, o que a gente defende é uma simplificação do sistema tributário", disse.
O PHS é o sétimo partido a aderir à coligação de Alckmin, que tem entre as principais siglas o PMDB. A sigla que aderiu hoje, porém, não irá agregar tempo de TV, já que não conta com cadeiras no Congresso.